Existem vários modelos de negócio no mercado, muitos já foram extintos e outros ainda estão por vir. Isso acontece pois a maneira de consumir muda conforme o tempo e com as necessidades das pessoas. A educação é um exemplo de como os modelos organizacionais estão em constante atualização, com o surgimento de novos interesses e de novas demandas.
De uma perspectiva mais específica, olhando para uma determinada área, podemos perceber de maneira mais evidente como a forma de negócio e os processo que os envolve recebem upgrades que sanam novas necessidades e agilizam o funcionamento geral.
Hoje vamos falar sobre como a tecnologia se aplica ao mercado jurídico por meio das lawtechs. Leia até o final!
O que são LawTechs?
As lawtechs são serviços de tecnologia que facilitam o processo jurídico. Para especificar, é um termo utilizado para reconhecer startups que oferecem serviços que facilitam processos jurídicos. Como as lawtechs estão dentro do segmento “startup”, seu negócio é escalável e possui perspectiva inovadora dentro do setor.
Através dessas startups, o processo pode adquirir resultados positivos em vários aspectos, como:
- Mais eficiência e a produtividade;
- Organização de processos;
- Transparência de dados.
Esse termo ainda pode ser confundido com um outro produto por também atuar no campo do direito, como as Legaltech. Será que são a mesma coisa?
Legaltech e LawTechs
Essa vertente da tecnologia para o setor de direito está voltada para empresas que desenvolvem serviços e produtos para melhorar a eficiência de um escritório ou departamento jurídico. Enquanto isso, a Lawtech se aproxima mais de serviços e produtos com um viés de consultoria jurídica.
Cenário no Brasil
De acordo com a OAB, “o Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo. Ao todo, cerca de 1,3 milhão de advogados exercem regularmente a profissão entre 212,7 milhões de pessoas (IBGE). Proporcionalmente, há um advogado para 164 brasileiros residentes no país.”. Um mercado bastante aquecido de acordo com o alto número de profissionais.
Existe também a presença de uma Associação Brasileira de Lawtech e Legaltech (AB2L), com mais de 600 associados entre lawtechs, legaltechs, escritórios, departamentos jurídicos e autônomos.
A presença da tecnologia dentro do setor jurídico pode trazer benefícios ao centralizar e organizar as maneiras de gerenciar os processos. As lawtechs e legaltechs são exemplos dessa integração entre recursos tecnológicos e ambiente jurídico. Mas existem outras tecnologias que integram o campo do direito.
Segundo a AB2L existem categorias de soluções tecnologias que prometem maior eficiência na prestação de serviços jurídicos. Confira algumas:
- Analytics e jurimetria;
- Automação e gestão de documentos;
- Compliance;
- Conteúdo jurídico, educação e consultoria;
- Extração e monitoramento de dado públicos;
- Gestão de escritórios e departamentos jurídicos;
- Inteligência artificial.
Diversos eventos no Brasil voltados para o setor jurídico apontam para os benefícios da tecnologia no campo do direito. O Presidente da Comissão de Acadêmicos e Estagiários de Direito da OAB , Paulo Henrique, destaca a importância da participação da comunidade acadêmica para o desenvolvimento profissional. “O mercado exige que os profissionais se atualizem constantemente. O Direito é uma ciência em constante transformação e perpassa pelo entendimento e aplicação das novas tecnologias. O evento é importante para nós, enquanto acadêmicos, porque nos permite conhecer novas técnicas para aplicar em nossa vida profissional, como estagiários e futuros advogados”.
Benefícios para sua empresa
A tecnologia em geral está atrelada ao ideal de inovação, e a inovação sempre busca atender necessidades, sejam elas da empresa ou do cliente… em boa parte dos casos de ambas. Uma empresa com recursos atuais, como as LawTechs, consegue usufruir mais de sua capacidade, produzindo mais com um rendimento cada vez maior.
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